Hoje: 23/04/2025
Categoria(s)
Tag(s)

Chikungunya: Município de Xanxerê/SC registra segundo óbito

Chikungunya: Município de Xanxerê/SC registra segundo óbito

Prefeitura de Xanxerê indica 107 casos confirmados da doença

Casos de Chikungunya

Casos de Chikungunya em Xanxerê/SC – Dois óbitos confirmados.

No dia 14 de fevereiro, o município de Xanxerê (SC) registrou seu primeiro caso de chikungunya este ano. Cerca de aproximadamente um mês depois e em meio a um surto da doença, a cidade de pouco mais de 50 mil habitantes já contabiliza duas mortes provocadas pelo vírus Chikungunya..

No seu último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura Municipal de Xanxerê, e atualizado por volta das 14h desta segunda-feira (17), indica 107 casos confirmados de chikungunya, sendo 107 autóctones, quando a infecção acontece dentro do próprio município, ou seja, não foi trazida de fora.

A segunda morte pela doença “Chikungunya” foi confirmada no início desta semana. Tratando-se de uma mulher de 85 anos de idade que estava internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional São Paulo desde o dia 9 de março.

A Vítima do Chikungunya

“A vítima era moradora do bairro Tonial. A coleta de material para exame foi feita no dia 10 de março, o qual deu positivo para a doença. A paciente apresentava comorbidades”, informou a prefeitura em nota.

“A vigilância epidemiológica reforça a importância dos cuidados por parte de toda população, mantendo seus ambientes limpos e sem água parada. Além disso, é imprescindível o uso de repelente”, alerta o comunicado.

Em caso de sintomas suspeitos, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação ou mesmo utilizar o serviço de telemedicina no intuito de agilizar o diagnóstico, por meio do link da Prefeitura de Xanxerê.

O que é o Chikungunya?

A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus é o Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

O vírus chikungunya foi introduzido no continente americano em 2013, quando provocou uma importante epidemia em diversos países da América Central e ilhas do Caribe.

No segundo semestre de 2014, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e da Bahia. Atualmente, todos os estados registram transmissão da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023 ocorreu uma importante dispersão territorial do vírus no país, sobretudo em estados da Região Sudeste. Até então, as maiores incidências de chikungunya observadas no Brasil concentravam-se no Nordeste.

As principais características clínicas da infecção são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.

O vírus também pode causar doença neuro invasiva, caracterizada por agravos neurológicos como encefalite, mielite, meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.

Principais Sintomas do Chikungunya

Observe na imagem abaixo os Principais Sintomas do Chikungunya, Dengue e Zica, perceba as diferenças entre eles e as similaridades.

Principais Sintomas do Chikungunya, Dengue, e Zica
Conheça os Principais Sintomas do Chikungunya, Dengue, e Zica

O Ministério da Saúde lista como principais sintomas:

  •  febre;
  •  dores intensas nas articulações;
  •  edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa);
  •  dor nas costas;
  •  dores musculares;
  •  manchas vermelhas pelo corpo;
  •  coceira na pele, que pode ser generalizada ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
  •  dor de cabeça;
  •  dor atrás dos olhos;
  •  conjuntivite não-purulenta;
  •  náuseas e vômitos;
  •  dor de garganta;
  •  calafrios;
  •  diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).

A Doença pode evoluir em três fases:

  • Febril ou aguda, com duração de cinco a 14 dias;
  • Pós-aguda, que tem um curso de 15 a 90 dias;
  • Crônica, que acontece caso os sintomas persistam por mais de 90 dias. Em mais de 50% dos casos, a artralgia (dor nas articulações) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

Fonte: Prefeitura Municipal de Xanxerê

Você gostaria que algum conteúdo fosse publicado no site?

WhatsApp do Blumenau em Foco

Categoria(s): ,

Você pode compartilhar este conteúdo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados: