Hoje: 11/06/2025

Foco de Influenza Aviária Confirmado no RS

Foco de Influenza Aviária Confirmado no RS

O caso foi registrado em estabelecimento avícola de reprodução em Montenegro/RS e a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos.

Confirmação do Foco de Influenza Aviária

O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), atendeu a suspeita de síndrome respiratória e nervosa de aves, no dia 12 de maio, em estabelecimento avícola de reprodução, em Montenegro. 

As amostras foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório Federal de Diagnóstico Agropecuário, em Campinas (SP), que confirmou o diagnóstico de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) nesta sexta-feira (16/5).

Ações Preventivas em Montenegro/RS

Com a confirmação do foco, o Serviço Veterinário Oficial do RS (SVO-RS) desencadeou as ações previstas no Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária, com isolamento da área em Montenegro e eliminação das aves restantes, para que seja iniciado o protocolo de saneamento da granja. 

Ações Preventivas em Montenegro/RS Sobre a Influenza Aviária
Ações Preventivas em Montenegro/RS Sobre a Influenza Aviária

Será conduzida investigação complementar em raio inicial de 10 km da área de ocorrência do foco, e de possíveis vínculos com outras propriedades. A mortalidade de aves no Zoológico de Sapucaia do Sul, que está fechado para visitação, também foi atendida e a Seapi aguarda o resultado do sequenciamento.

Influenza Aviária não é Transmitida pelo Consumo

O SVO-RS reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida por meio do consumo. A população pode se manter segura, não havendo qualquer restrição ao seu consumo.

Sobre a Influenza Aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas, mas também pode acometer humanos, mas o risco é baixo.

Entre os principais sintomas apresentados nas aves estão dificuldade respiratória; secreção nasal ou ocular; espirros; incoordenação motora; torcicolo; diarreia; e alta mortalidade.

Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

FONTE: Foco de Influenza Aviária é confirmado no RS – Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

Caso no estado vizinho acende alerta e autoridades catarinenses intensificam monitoramento e pedem colaboração da população

Nota Técnica: Santa Catarina intensifica medidas de defesa sanitária em atenção ao foco de Influenza Aviária no Rio Grande do Sul

Secretaria da Agricultura e Pecuária de SC

FONTE: https://www.agricultura.sc.gov.br/nota-tecnica-santa-catarina-intensifica-medidas-de-defesa-sanitaria-em-atencao-ao-foco-de-influenza-aviaria-no-rio-grande-do-sul/

Diante da confirmação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)  de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiram a Nota Técnica n.º 001/2025 com medidas sanitárias visando garantir a proteção do estado e dar segurança aos países importadores.

SC Sobre o Influenza Aviária
Nota Técnica de SC em Relação ao Influenza Aviária

Por meio da Portaria Mapa n.º 795, de 15 de maio de 2025, foi declarado estado de emergência zoossanitária no município de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul, por 60 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em estabelecimento de aves comerciais.

Com isso, Santa Catarina emite Alerta Máximo para que a avicultura comercial reforce as medidas de biosseguridade. Além disso, o Estado intensifica as ações de defesa sanitária animal, entre elas estão a análise da movimentação e produtos de origem animal vindos da região do foco.

O direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias; e orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.

Os médicos-veterinários da Cidasc também foram orientados a manter a avaliação criteriosa nos atendimentos de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) e a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) é enquadrada. Além de intensificar as orientações durante as vigilâncias e certificações de rotina, tanto em plantéis de aves comerciais, quanto em aves de subsistência, sobre a importância da biosseguridade na prevenção das doenças das aves.

“Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil, e isso se deve à implementação das normas de biosseguridade na avicultura e pelo trabalho da defesa sanitária, por meio da Cidasc. Seguindo as orientações do governador Jorginho Mello, estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença em Santa Catarina. Precisamos que cada um faça sua parte”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.

Secretaria e Cidasc alertam que o momento requer atenção máxima e, diante da importância econômica e social da avicultura para o Estado de Santa Catarina, a adoção dessas medidas é de extrema relevância. A depender da evolução do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Cidasc para proteger a avicultura catarinense.

Consumo da carne de aves e ovos continua seguro.
Consumo da carne de aves e ovos continua seguro.

Os produtores devem reforçar as medidas de biosseguridade e proibir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção. “Cabe à Cidasc, a todo o setor produtivo e à sociedade vigiar. Importante também avisar a Cidasc em caso de suspeita de doença nas aves ou de alta mortalidade, além de cuidar muito da biosseguridade de sua produção.

Cuidados com a água, com a ração, com telas, calçados e roupas, não ter visitas para entrar no aviário. Fechar as aves de subsistência em um local telado, pois sabemos que o vírus está circulando e temos que manter as aves silvestres afastadas desses ambientes. Importante saber que a carne de aves e ovos não transmitem a doença ao ser humano, podem e devem ser consumidos normalmente”, pontua a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Aves mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas. É de extrema importância a comunicação imediata à Cidasc em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (sinais respiratórios, neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita). Essa comunicação pode ser realizada utilizando o sistema e-Sisbravet no link: bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional

Conforme o Mapa, esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa. A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), é uma doença das aves causada por vírus. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

Informamos que o consumo da carne de aves e ovos continua seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.

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